domingo, 10 de março de 2013

Catarata em cães e gatos: diagnóstico e tratamento



A catarata é um doença dos olhos que também pode afetar cães e gatos. Pode ser originária de problemas congênitos, traumas, inflamações intra-oculares severas, diabetes, intoxicação por naftaleno ou dinitrofenol, pelo processo de envelhecimento (que deve ser diferenciado da esclerose da lente que ocorre em torno dos 8 anos em todos os cães) ou por um defeito hereditário recessivo, que é a causa mais comum.
A maioria das cataratas, em cães, possui caráter hereditário e se manifesta nos dois olhos. Nos gatos, o processo geralmente é secundário a outras doenças oftálmicas, como inflamações intraoculares. Algumas raças são mais predispostas que outras ao desenvolvimento da catara hereditária. Este é o caso por exemplo de animais das raças: Poodle, Cocker Spaniel Americano e Inglês, Schnauzer, Golden e Labrador Retriever, West Highland White Terrier e Afghan Hound. Já nos gatos, a catarata aparece em um número menor de animais, e está relacionada principalmente, ao envelhecimento, inflamações intraoculares ou diabetes.

Quanto mais cedo for diagnosticada e tratada melhores são os resultados, pois não é apenas uma opacificação que leva à cegueira, é uma doença intra-ocular e deve ser tratada como tal. Algumas formas de catarata podem evoluir rapidamente, como as cataratas diabéticas que por vezes se desenvolvem em apenas alguns  dias, daí a importância do acompanhamento regular de um médico veterinário.  Entretanto, mesmo proprietários extremamente cuidadosos não conseguem perceber uma catarata inicial, pois o exame só é possível com a pupila dilatada, nesse caso é recomendável que seja feito por um oftalmologista veterinário. Donos de pets precisam ficar atentos a alguns detalhes como mudanças na movimentação do animal, cães que tropeçam, mostram-se agressivos e/ou medrosos. Vale  observar também modificações na cor das pupilas, que podem se mostrar esbranquiçadas.

O tratamento da catarata é cirúrgico. 

Não há como prevenir o aparecimento da catarata, mas podemos diminuir a sua incidência não reproduzindo animais afetados. As complicações sim podem ser prevenidas e quanto antes diagnosticarmos a catarata melhor. É importante uma avaliação oftálmica de rotina, principalmente nas raças predispostas.


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