É paradoxal. Em país de dimensões continentais como o Brasil, o transporte aéreo torna-se proibitivo para a maior parte da população. Reportagem publicada pelo Correio Braziliense, na edição de ontem, apresentam números que espantam. Uma passagem de Brasília a uma capital do Nordeste no fim do ano custa mais de R$5 mil sem incluir as taxas aeroportuárias.
Em bom português: um casal com dois filhos que se aventure a passar as festas de réveillon em praia da região precisará desembolsar R$20 mil só para ir e voltar. Somadas as demais despesas - hotel, alimentação, lazer, transporte -, o valor da saidinha se aproxima ao de um carro popular novo ou de um semiusado.