quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Onda de sequestro



Uma onda de sequestro relâmpago invade Brasília e o Distrito Federal como um todo. Ainda bem que na totalidade desses sequestros - 80 % - o interesse dos bandidos são pelo carro para que possam praticar todo tipo de assalto. Mas não raro as vítimas são obrigadas a fazer saques em caixas eletrônicos e a pagar gastos dos marginais com cartões de créditos e de débito ou cheques. Além de levar celular, dinheiro, jóias e outros objetos de valor, se houver. A pressão psicológica, ameaça de morte e, em alguns casos, o uso de violência contra a vítima, ficar a mercê de drogados podem deixar marcas para toda vida.

A última vítima aqui no DF foi o diplomata italiano Marco Chirullo, na noite da última terça feira, no centro de Brasília(408 Sul). Há pouco mais de um mês a filha do Ministro da Pesca e Agricultura, Marcelo Crivella, também foi rendida no mesmo local. E não fica restrito só a pessoas mais abastadas. Qualquer um de nós está sujeito a ser rendido, a qualquer hora do dia/noite. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública houve 552 roubos com restrição à liberdade nos primeiros nove meses do ano. Em nota, o GDF informa que houve queda no número de roubo com restrição à liberdade nos últimos meses. Em setembro foram registrados os menores índices do crime nos últimos dois anos - 32. Mas ainda é um número alto. A violência assusta a população. Mas não é somente sequestro que preocupa a população. A insegurança toma conta de todos.

Pessoas fumando crack se vê em todo o DF. E para alimentar esse vício, mais roubos. A segurança pública precisa dar uma resposta à altura que a população merece. Mas como esperar segurança se quem nos protege está em greve? Já faz mais de 12 dias que a Polícia Civil está em greve - talvez daí a queda no número de sequestros. As pessoas não procuram a delegacia para fazer a ocorrência. A onda de sequestros relâmpagos não é coisa de agora. Há muito tempo se houve falar nesse tipo de crime aqui no DF. Está faltando mais policiamento nas ruas, mesmo que o GDF diga o contrário. E os bandidos já não respeitam postos policiais.

Muitos crimes são cometidos a poucos metros de uma delegacia ou esses postos comunitários que existem em várias cidades do DF. A chegada da Força Nacional, que estão patrulhando as fronteiras, é um reforço, mas precisamos de viaturas e policiais circulando com mais frequência e maior número, a fim de inibir a ação do bandido. Bem preparada e bem paga, a polícia do Distrito Federal não pode perder esta guerra. É o mínimo que esperamos.

Fica aqui o convite para que entre no link abaixo e leia. Um delegado anti-sequestro deu dicas para que você não seja sequestrado. As dicas são do ano 2000, mas se encaixam perfeitamente nos dias de hoje. Se puder chame todos os seus amigos para que leiam também.

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