terça-feira, 23 de outubro de 2012

Doença de Chagas. Uma doença não democrática





Doença de Chagas afeta, principalmente, a população pobre de toda a América Latina. Mas uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG) está conseguindo impedir o contágio da doença em cobaias. O estudo é um importante passo para o desenvolvimento de uma vacina eficaz em seres humanos. Desenvolvido no Instituto de Ciências Biológicas(ICB), o estudo Vacinação com vírus influenza e adenovírus recombinantes, trás perspectivas de controle de um mal que, apesar de descoberto há mais de 100 anos, continua desafiando programas de saúde em todo o mundo.
Usando tecnologia que transfere um gene do Trypanosoma cruzi (protozoário que causa a doença) para os vírus influenza e adenovírus, o biólogo Rafael Polidoro concretizou o ambicioso projeto de criar uma vacina que imuniza contra as duas enfermidades(gripe e mal de Chagas) ao mesmo tempo, durante o curso de mestrado e doutorado em bioquímica e imunologia na UFMG. O vírus modificado foi testado em animais que apresentaram resposta imunológica ficando protegido da infecção por ambas. A expectativa é que, em breve, a vacina possa ser usada em humanos. Os testes realizados com camundongos para avaliação do grau de imunização obtido com a exposição ao novo vírus também foram animadores. Vinte e oito dias depois da vacinação, os camundongos foram infectados com uma dose cinco vezes acima da letal de Trypanosoma cruzi. A sobrevida do grupo de estudo foi de quase 80%. Todos os animais vacinados com os vírus sem a proteína do protozoário morreram cerca de 20 dias depois da infecção. A pesquisa já foi merecedora de vários prêmios.

Muitos acreditam que a doença de Chagas não é democrática porque ela só ocorre nos pobres. Diferente da dengue, por exemplo, que é democrática porque não respeita a cara de ninguém, seja feio, bonito, rico ou pobre. O trabalho desenvolvido tem importância por lançar o olhar para as chamadas doenças negligenciadas - países em desenvolvimento e em populações carentes. Segundo o pesquisador, essas doenças exigem um esforço da sociedade científica para encontrar soluções, uma vez que a indústria farmacêutica não se preocupa em investir em problemas cujo retorno social é maior que o ganho financeiro.
Ciclo da doença:
  • O barbeiro pica uma pessoa infectada com o parasita.






  •  No intestino do inseto os parasitas se reproduzem.






  • O barbeiro deposita as fezes na pele da pessoa.







  • A pessoa se infecta com o Trypanosoma cruzi quando se coça.







  • Os parasitas invadem primeiro as células da pele e depois a circulação sanguínea.









  • Na fase assintomática da doença, o Trypanosoma cruzi se concentram nas fibras musculares.
  • O ciclo recomeça quando a pessoa é picada de novo.




Como ocorre o contágio - O parasita Trypanosoma cruzi é transmitido principalmente por barbeiros. Transfusão de sangue, transplante de órgãos e transmissões oral e congênitas são outras formas de contrair a doença.

Sintomas 
- Fase aguda - (em que 5% das crianças morrem): febre, mal-estar, edema facial, linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia.

- Fase crônica indeterminada - Não há sintomas, mas pacientes são transmissores do parasita. Pode durar 10 anos.

- Fase crônica sintomática - Ocorre em 10% a 30% dos pacientes infectados e, na maioria das vezes, envolve o coração

Tratamento - Os tratamentos atuais podem curar pacientes apenas na fase aguda da doença. Eles são tóxicos e de difícil administração, causando vários efeitos colaterais fortes, podendo haver resistência do parasita. Não há medicamentos eficazes para a fase crônica.

Os barbeiros são pequenos, variando de 0,95cm a 3,95cm. Cerca de 100 milhões de pessoas tem risco de contrair a doença. Uma das principais causas de cardiomiopatia infecciosa em todo o mundo. 14 mil mortes são causadas pela doença de Chagas na América Latina a cada ano. Mais do que qualquer outra doença parasitária, incluindo a malária. No Brasil, cerca de 2 a 3 milhões de pessoas devem estar infectadas. Em 2009, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação(Sinan), foram registrados no país 250 casos confirmados de doenças de Chagas, sendo 236(94%) somente no Pará. Trata-se de uma doença de alto impacto social e econômico, incluindo desemprego e diminuição da capacidade produtiva. Não há vacinas contra a doença de Chagas, e a melhor maneira de enfrentá-la ainda se dá por meio da prevenção e do controle, combatendo sistematicamente os vetores, mediante o emprego de inseticidas eficazes, construção ou melhorias das habitações para evitar a proliferações do barbeiro, eliminações dos animais domésticos infectados, uso de cortinados nas casas infectadas pelos vetores. Ficamos aqui na esperança de que, um dia, poderemos dizer aqui que uma vacina foi descoberta contra a doença de Chagas. 









Um comentário:

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