segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Vítima da embriaguez




Os sintomas de quem exagerou na bebida alcóolica jé é bem conhecido de todos: andar cambaleante, fala embolada e dificuldade de raciocínio. Mas o que acontece com um bebê em formação quando uma gestante ingere bebida alcóolica? Como se sabe, a placenta é um meio que difunde muito bem o álcool do sangue da mãe para o organismo do feto. Até mesmo uma pequena dose é trocada entre eles. Uma pesquisa com 78 voluntários, que foram divididos de acordo com o padrão de consumo de álcool durante a gravidez.

E o que pode ser observado é que quanto maior o consumo, seja ele de forma constante(quase diariamente) ou compulsiva(de uma só vez), mais lento era o processamento de informações no cérebro dos filhos em formação. Os cientistas explicam que o efeito do álcool no desenvolvimento neural do feto acontece porque ele experimenta a substância consumida pela mãe com poucos recursos fisiológicos, isto é, o fígado ainda está imaturo e isto reduz o processamento do álcool que fica mais tempo no organismo do bebê, até mesmo depois dos efeitos na mãe já terem terminados. Por outro lado a pesquisa trouxe um dado que está gerando muita discussão na comunidade científica. Ao mesmo tempo em que o consumo elevado trouxe danos iniciais severo, o baixo consumo de forma constante teve resultados similares aos de gestantes que não ingeriram álcool.

Mas os cientistas alertam que isto não significa que um consumo reduzido não prejudica o desenvolvimento do bebê. Nas primeiras semanas da gestação, os tecidos do sistema nervoso estão em desenvolvimento e a possibilidade de consequências para o bebê são ainda maiores. E o que pode acontecer? Dependendo da fase da gravidez e da quantidade de álcool ingerido podem ocorrer aborto espontâneo, trabalho de parto prematuro, causar gestos desajeitados, problemas de comportamento, falta de crescimento, rosto desfigurado e retardo mental. A organização Mundial de Saúde estima que a cada ano 12 mil bebês no mundo nascem com a Síndrome Fetal do Álcool ou 2,2 de cada mil nascimentos vivos. Portanto, vamos usar o bom senso quando o assunto é bebida alcóolica na gravidez. O conselho mais simples e seguro é não consumir álcool durante a gravidez. Mas, se estas mulheres quiserem beber não devem consumir mais do que uma ou duas doses de álcool uma ou duas vezes por semana. O ideal é não beber, pois, se beber, estará prejudicando o seu filho. Pense nisso!

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