segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Brasileiro não se prepara para as entrevistas de emprego



Está procurando emprego? Sabe se comportar em uma entrevista desse tipo? Conhece detalhes da empresa onde quer trabalhar? Como se vestir nessa ocasião? As tendências para os próximos meses no mercado de trabalho do país é de aquecimento. A avaliação é do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas, com base em dois novos indicadores: o Coincidente de desemprego(ICD) e o Antecedente de Emprego(IAEmp). O primeiro apontou recuo de 2,5% na taxa de desemprego, em outubro comparado com setembro.


Enquanto o ICD procura monitorar a evolução da taxa de desemprego, o IAEmp pretende antecipar a tendência do mercado. Segundo o instituto, esse índice agrega agilidade, ao captar mais rapidamente a informação sobre o que vai acontecer no mercado de trabalho nos meses seguintes. O bom desempenho, apesar da crise econômica internacional e da produção nacional em ritmo lento, ocorre pela mudança estrutural na oferta de mão de obra.

Contudo, pesquisa recente da consultoria Robert Walters - feita pela internet, em setembro, com participação voluntária de 2,5 mil pessoas de 20 países - revela que os brasileiros se preparam pouco para as entrevista de emprego, sendo que a maioria(71,2%) dedica menos de uma hora para a ocasião. Nesse quesito, o Brasil lidera, conforme o estudo. Para ão ficar dúvida, coube ao país a última colocação em profissionais que se preparam por tempo superior. Diretor geral da empresa responsável pelo estudo, Frédéric Ronflard acredita que mais de 100 brasileiros com cargos de nível gerencial informaram quanto tempo dedicavam à preparação.

A maioria dos profissionais brasileiros(31,8%) se empenham por 30 minutos a uma hora; 28,8%, por menos de 30 minutos; e 10,6% sequer se preparam. Outros 12,1% usam entre uma e duas horas, e 16,7%, duas horas ou mais para a preparação. Em comparação com outros países, ficamos bem atrás. A Irlanda foi a campeã nesse ranking com 75% dos trabalhadores usando duas horas para estudar as empresas nas quais pretendem trabalhar. Nos Estados Unidos, 41,3% das pessoas se dedicam também se dedicam por duas horas ou mais.

Em países como África do Sul e Coreia do Sul, 39% e 32,1 dos profissionais, respectivamente, usam duas horas ou mais para se aprontar.. Para Ronflard, há também um aspecto cultural: o brasileiro encara a entrevista com menos medo e mais informalidade, mas o ideal seria o candidato buscar informações sobre a empresa, sua cultura e o seu mercado de atuação. Afinal, o recrutador precisa sentir que o entrevistado está preparado e pronto para o trabalho. Nesse contexto, mesmo quando há oportunidade no Brasil, grande parte dos pretendentes às vagas não passa da sala da entrevista preliminar. Está na hora, pois, de essa cultura ser quebrada, para o bem do mercado de trabalho nacional

Se quiser saber como se vestir bem ou como se comportar para uma entrevista de emprego sugiro que dê uma olhada aqui:

http://portaltudoaqui.com.br/L_noticias.php?cod_not=1491







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